Entrevista exclusiva com Natália Marques autora do livro "A Infiltrada"

Olá leitores,
Há alguns dias atrás fizemos um post falando sobre o livro A Infiltrada da autora Natália Marques. Entramos em contato com ela para uma entrevista. Como esperado a Natália foi super gentil e atenciosa. Segue abaixo a entrevista com ela. 

Blog: Primeiramente obrigada por nos conceder essa entrevista. Sabemos que seus leitores estão ansiosos para saber um pouco mais sobre você e seu livro.

Vamos começar falando um pouco sobre você, seus gostos e preferências.

Qual o primeiro livro que você leu e quais são seus gêneros literários favoritos?

Não sou capaz de responder qual o primeiro livro que li, mas me lembro de começar a enveredar pelos caminhos da literatura com os livros da Coleção Vagalume. Adoro a maioria dos gêneros, mas meus prediletos são os "romances românticos" quase na veia dos chick-lits.

Qual livro está lendo no momento e quais são seus autores preferidos?

No momento, estou lendo “O Processo”, de Franz Kafka, graças a uma recomendação do professor da minha faculdade. Meus autores favoritos são dois: J.K. Rowling, que consolidou meu amor à literatura com a série Harry Potter, e Sidney Sheldon, quem primeiro me conduziu aos romances adultos e me ensinou um punhado de coisas que, aos dez anos, não seria muito sensato eu já saber. 

Você tem outra atividade, além de ser escritora?

Eu estudo Direito na USP de Ribeirão Preto. Ser “escritora” é apenas um hobby que infelizmente, nos últimos tempos, só consigo exercer nas férias.

O que gosta de fazer para se divertir?

Sair com os amigos, dançar e, claro, ler e escrever.

Quais livros você recomendaria aos seus leitores?

O meu livro favorito de todos os tempos é o clássico “... E o vento levou”, da autora Margareth Mitchell. Outro que recomendaria muitíssimo é “Como eu era antes de você”, da Jojo Moyes. Recomendo, mas advirto que é necessário um coração forte, porque ambos têm finais arrebatadores e que garantem boas doses de depressão pós-livro.

Blog: Agora falaremos sobre seu livro.

É sabido que você começou a escrever primeiramente fanfics. Como você conheceu esse universo e o que a motivou a publicar sua primeira fanfic?

Eu conheci o universo das fanfics através da Saga Crepúsculo. Ao pesquisar sobre a saga, acabei por encontrar uma fanfic e, então, passei a entender o que era e o como funcionava. Quando comecei a escrever, na verdade não intencionava publicar. Inclusive, não acreditava que a história fosse boa o suficiente e já sabia as dificuldades para autores nacionais alcançarem às editoras. Quando recebi o convite da Editora Lio, foi uma grande surpresa!

Você tem alguma mania ou algum ritual para escrever? Qual?

Uma mania que adquiri ao escrever é ouvir músicas instrumentais épicas, daquelas que encontramos em vídeo-games e filmes medievais.

Quantas fanfics você tem e quantas delas viraram livros?

Já escrevi quatro fanfics, mas apenas A INFILTRADA foi publicada como livro.

Como você fez para publicar sua fanfic e transformá-la em livro? Que dicas você daria a autores de fanfics que desejam transformar suas fanfics em livros?

Como disse, recebi o convite da Editora Lio e fiquei imensamente surpresa. Não foi esse caminho que segui, mas tenho observado como a publicação pela Amazon de livros independentes tem dado muito certo! Seria um bom começo a quem deseja ter o livro publicado, posteriormente, por uma editora.

Seus personagens são inspirados em alguém que você conhece? Como é o processo de criação deles? Você estuda fatos históricos para dar mais realidade aos seus livros?

Algumas características, sim, mas não há ninguém que inspire realmente a criação deles. A profissão que cada um exerce contribui muitíssimo para moldar suas personalidades. Por exemplo, o general Beckert, por ser um militar, é mais fechado e rústico, enquanto a Claire Evans, a mafiosa que se infiltra na NSA, é mais esperta e petulante. São características que condizem com o papel de cada um. Não seria nem um pouco contundente um militar com alma sensível de artista, não é?

Você recebe muitas mensagens de seus leitores? O quanto isso é importante para você?

Sim, recebo! E fico muito contente por saber como a história é percebida pelas pessoas, que se sentem inspiradas a escrever seus próprios enredos também. Às vezes, na falta de inspiração, são essas mensagens que me impulsionam a prosseguir escrevendo e me fazem acreditar que persisto no caminho certo.

Blog: Nossos leitores enviaram duas perguntas e gostaríamos que respondesse.

Rose Dawson: Qual a sensação ao descobrir que seu original foi aceito pela editora para publicação?

Quando recebi o convite da editora, primeiro achei que era alguma espécie de trote, de pegadinha, pois sabia da dificuldade que muitas pessoas sofriam ao buscarem a publicação de seus livros. Quando a ficha finalmente caiu, foi uma sensação indescritível saber que algo que eu fazia sem intenção alguma, um trabalho gratuito, seria impresso!

Izabella Viana: Que mensagem você daria aos autores de fanfics?

Que, apesar das dificuldades, continuem escrevendo. Se o sonho é publicar um livro, as fanfics são, sim, um excelente caminho, inclusive para ganhar experiência, amadurecimento e conhecer seu próprio gênero e o acolhimento dos leitores. Esse feed-back rápido e imediato é o combustível que me fez prosseguir a escrever e é graças a ele que hoje tenho um dos meus devaneios concretos e enfeitando minha estante!

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Quero deixar novamente meus agradecimentos à autora.

Que vocês possam se inspirar em sua história. Lembre-se foco, força e fé!

Boa sorte a todos!